PSG vence Real Madrid com goleada histórica

Quando o Paris Saint-Germain entrou em campo contra o Real Madrid no MetLife Stadium, em Nova York, ninguém imaginava que veria uma aula de como transformar erros do rival em gols em menos de meia hora.

O que era para ser uma semifinal histórica acabou se tornando uma autêntica hecatombe branca — para usar as palavras do jornal espanhol Marca — que encheu as redes de memes, gargalhadas e análises apimentadas.

Um início de canhão

Se alguém piscou nos primeiros dez minutos, perdeu metade do show.

Logo aos seis minutos, Fabián Ruíz aproveitou a lambança de Asencio dentro da área.

O zagueiro merengue dormiu, Dembélé roubou a bola, dividiu com Courtois, e Ruíz só empurrou para o gol vazio.

Contudo, nem deu tempo de respirar: três minutos depois, Rüdiger resolveu colaborar.

O defensor falhou feio, Dembélé aproveitou o presente, saiu cara a cara com o goleiro e tocou no canto.

Placar: PSG 2, Real Madrid 0 antes de metade do estádio encontrar seu assento.

Aos 26 minutos, Hakimi, que parecia um trem-bala na lateral, recebeu, avançou, e rolou novamente para Ruíz, que não perdoou.

Em pouco mais de 20 minutos, o Real Madrid, o clube mais vitorioso da Europa, virou coadjuvante de um passeio francês.

Quem assistia, lembrava de partidas antigas onde o PSG patinava em decisões. Dessa vez, o roteiro foi outro.

Por fim, para selar o baile, Gonçalo Ramos, que entrou no segundo tempo, deixou o dele.

Após bela jogada de Barcola, Ramos balançou as redes aos 41 minutos e ainda homenageou Diogo Jota, seu compatriota falecido na semana anterior. Um toque emotivo para uma goleada que não deu margem para discussão.

Domínio traduzido em números

Os números não deixam dúvidas de quem mandou na festa em Nova York:

  • Posse de bola: PSG 68% x 32% Real Madrid
  • Finalizações: PSG 17 x 11 Real Madrid
  • Finalizações no alvo: PSG 7 x 2 Real Madrid
  • Público: 77.542 torcedores (o segundo maior do Mundial)

Além disso, o PSG teve um gol anulado no início do segundo tempo, Courtois fez milagre em lance de Dembélé e Militão, já no desespero, quase descontou de cabeça — mas o Real não balançou as redes nem por engano.

As redes sociais não perdoam

Se o Real Madrid saiu do campo cabisbaixo, a internet saiu gargalhando.

Assim, as redes foram inundadas de memes — Asencio e Rüdiger viraram alvo principal.

Faltou energia para a zaga, mas sobrou criatividade para os internautas.

Mbappé, ex-ídolo merengue, também não escapou: teve atuação discreta e virou tema de piada, com gente perguntando se ele esqueceu as chuteiras no vestiário.

Repercussão mundial: um “baile” em várias línguas

A mídia europeia foi implacável.

O francês L’Équipe chamou o início de “início de canhão”.

O The Sun, da Inglaterra, falou em “defesa calamitosa”.

O argentino Olé resumiu bem: “PSG goleia e baila”.

Enquanto isso, os torcedores do Chelsea, próximo adversário na final, assistiram a tudo de camarote, já calculando como parar esse trem desgovernado.

Escalações para não esquecer

Para deixarmos os detalhes, vale registrar as escalações, que mostram o elenco estrelado — mas também a força coletiva que hoje sustenta o PSG.

PSG: Donnarumma; Hakimi, Marquinhos, Beraldo, Nuno Mendes; Vitinha, Fabián Ruíz, João Neves; Kvaratskhelia, Doué, Dembélé (Gonçalo Ramos). Técnico: Luis Enrique.

Real Madrid: Courtois; Valverde, Rüdiger, Asencio (Éder Militão), Fran García; Tchouaméni, Bellingham (Modric), Arda Güler (Lucas Vázquez); Vinícius Jr (Brahim Díaz); Mbappé, Gonzalo García (Carvajal). Técnico: Xabi Alonso.

O que vem por aí

Com o resultado, o PSG se credencia como grande favorito para a final contra o Chelsea, que acontece no próximo domingo (13/07), também em Nova York.

Será a chance de coroar uma temporada impecável — com a Champions já na prateleira e agora o Mundial como cereja do bolo.

Enquanto isso, o Real Madrid tenta juntar os cacos.

O vexame ligou o alerta em Madrid: erros defensivos, apatia e falhas individuais custaram caro.

Fica a pergunta: como se recompõe o maior campeão da Europa depois de um atropelo desses?

A lição

A vitória do PSG não é apenas sobre gols ou troféus. É uma aula de eficiência, coletividade e evolução tática.

Dessa forma, Luis Enrique conseguiu domar um elenco de estrelas, transformar egos em sincronia e fazer do Paris um rolo compressor que não respeita tradição.

Para o Chelsea, resta preparar o colete à prova de balas — porque se bobear, o trem azul, vermelho e branco passa por cima sem freio.

E para nós, resta esperar. Se esse PSG decidir jogar mais uma partida perfeita, o Mundial de Clubes 2025 já tem dono.

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