Manchester City x Al-Hilal — 30 de junho de 2025 — 22h (horário de Brasília) — Camping World Stadium, Orlando, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
Manchester City: dominante como um rolo compressor em plena forma
Se tem um palpite que ninguém discute é que o Manchester City chega como favorito absoluto.
A equipe de Pep Guardiola não só venceu os três jogos da fase de grupos como também fez isso de forma convincente, deixando seus adversários com cara de quem entrou na fila errada.
O City terminou como líder isolado do Grupo G, acumulando 9 pontos, 13 gols marcados e apenas 2 sofridos, com um saldo impressionante de +11. É como se o ataque fosse uma britadeira afinada, desmontando defesas que até se consideravam sólidas.
Na estreia, os Citizens venceram o Al-Ain por 4 a 0, depois passaram pelo Wydad AC com um tranquilo 3 a 0, antes de atropelar a Juventus por 5 a 2 em uma atuação de gala que lembrou os velhos tempos de Guardiola quando tudo que tocava virava ouro — ou, nesse caso, gols.
Desfalques: quem fica no banco ou no DM
Entretanto, o City não contará com o jovem Claudio Echeverri, que torceu o tornozelo e já foi despachado para o departamento médico, além de Rico Lewis, que segue suspenso após ter colecionado um cartão vermelho contra o Wydad AC.
Mateo Kovacic também está fora, recuperando-se de uma cirurgia no tendão de Aquiles, o que significa que Guardiola precisará ser criativo como sempre.
Peças-chave: nomes que desequilibram
Se o palpite for em quem pode decidir, algumas letras bastam: Haaland. O norueguês, que chegou ao gol número 300 na carreira, deve começar como titular para terror dos zagueiros sauditas.
Além dele, Phil Foden vive grande fase, Jeremy Doku oferece velocidade pelas pontas e Rodri, o maestro do meio-campo, segue voltando ao ritmo ideal após uma longa ausência.
Al-Hilal: um muro azul tentando conter uma avalanche
Do outro lado, o Al-Hilal chega como franco-atirador e, convenhamos, precisa mesmo de um palpite ousado para surpreender o mundo.
Vice-líder do Grupo H com 5 pontos, o clube saudita marcou apenas 3 gols, mas sofreu só 1, mostrando que o negócio deles é fechar a casinha com cadeado e tranca reforçada.
Na fase de grupos, arrancou um empate heroico de 1 a 1 com o Real Madrid.
Além disso, ficou no 0 a 0 com o Salzburg e venceu o Pachuca por 2 a 0, graças a um lob mágico de Salem Al-Dawsari e um gol oportunista de Marcos Leonardo.
Desfalques: perdas que complicam o palpite
Aqui mora um problema sério para um palpite favorável aos sauditas:
O capitão Salem Al-Dawsari, que anotou 27 gols na temporada, está fora por lesão muscular. É como perder a chave do cofre e ainda tentar guardá-lo em segurança.
Ademais, outro ponto que pesa é que João Cancelo, ex-Manchester City, volta para encarar o velho chefe Guardiola, o que pode dar um tempero extra à partida — mas não é suficiente para mudar o palpite principal.
Peças-chave: defensores de elite e ataque de lampejos
Sem Al-Dawsari, o palpite é que o Al-Hilal aposte todas as fichas na segurança defensiva.
João Cancelo, Kalidou Koulibaly e Renan Lodi são nomes experientes que tentarão fechar os espaços.
À frente, a esperança é que Marcos Leonardo e Malcom aprontem alguma arte inesperada para arrancar um palpite improvável de vitória.
Confrontos diretos: histórico ainda zerado
Ademais, este será o primeiro confronto oficial entre Manchester City e Al-Hilal na história. Então não há nenhum tabu ou fantasma rondando o estádio de Orlando.
Prognóstico final: palpite de que o favoritismo vai pesar
Chegando à reta final, o nosso palpite não poderia ser outro: o Manchester City tem tudo para confirmar o favoritismo com autoridade.
Guardiola tem 11 vitórias em 11 partidas de Mundial de Clubes. Assim, ele costuma bater adversários com uma vantagem de pelo menos dois gols — ou seja, handicap asiático -1,5 está de bom tamanho.
